Eu vos engano, meus caros
Eu tento falar de amor com a maior naturalidade possível. Tento. Acontece meus caros, que se for para falar de amor com total 'naturalidade/sinceridade' direi coisas que provavelmente a grande maioria de vocês irá discordar de mim. Não que estejam concordando até agora, mas... A algum tempo eu suspirava com a ideia de amor que a mim foi apresentada como real, mas descobri (talvez tarde demais, talvez na hora certa) que tudo aquilo que eu lia, ouvia e via, não passavam de histórias. O amor que eu conheci, foi totalmente adverso aquilo que eu esperava. Sim, me decepcionei! Não uma, não duas, não três; mas incontáveis vezes. E não, definitivamente não estou falando apenas de amor entre homem e mulher. Eu falo do amor que também 'amigos', declararam sentir por mim. Todos estavam mentindo? Não sei! Mas certamente foram precipitados ao jurar amor eterno, já que dias, semanas, meses ou anos depois esqueceram-se de que promessa significa honra, e que honra significa não quebrar. Não quebrar o que? Não quebrar nada! Promessas, corações, sonhos, laços... Enfim. Vocês compreendem? Que grande estúpida tenho sido falando de amor, sem ao menos acreditar no mesmo? Como posso continuar enganando-os? As vezes acabo caindo na minha própria mentira e me pego com um sorriso abobalhado pensando que o amor podia mesmo ser do modo como o descrevo em meus textos; não podia? Será que é? Quem pode me fazer desacreditar que ele é utopia, e me provar que existe amor de verdade por aí? Enquanto minhas perguntas continuam sem respostas, deem-me licença, vou contar-lhes sobre o amor como ele tem sido pra mim.