O que escrevo não é utopia, aconteceu comigo.
“Disseram-me que meus textos estão cada vez mais deprimentes. Que minha vida é uma história de amor, cada vez mais trágica do que crepúsculo. Não discordei, é a verdade mais absoluta que se pode dizer a respeito do que escrevo. Não tenho mais aquela velha motivação para mostrar coisas boas, a inspiração que me restou provém da dor que sinto. Cada palavra que coloco sob a folha em branco, é um pedaço triste de mim… Dói tanto ter que falar sobre essas coisas ruins pelas quais tenho passado, mas a quem convém tentar entender-me? Julgam-me com uma facilidade tamanha, é assustadora a maneira como não me enxergam. Apontam-me os defeitos, e o que é contrário a isso, passa a eles imperceptível. Preciso de novas histórias para contar, esses mal amores que tive já não me servem mais, nem pra sofrer.”