PRECISA-SE DE UM NOVO SER

É preciso reinventar o Ser. É preciso, urgentemente, redescobrir a ingenuidade, a docura, a gentileza que uma dia se teve. Nesse mundo, apressado feito locomotiva desgovernada, o Ser se (des)essenciou; suas ações e reações se mecanizaram, e a espontâneidade apenas reminincência de tempos já esquecidos. E nessa discrepância, entre a ética e a estética, tudo, nesse mundo das aparências, torna a vida tão efêmera, quanto uma pedra de gelo sob o sol.