Prefiro a Morte à Servidão
Ah, que quero ser sempre
A acidez escancarada
De quem sobreviveu
Qual Prometeu condenado e renascido.
Sim, que opto sempre
Pela lucidez ardida e incontida
Dos bebedores do vinho
Da verdade nua, falada e praticada.
É óbvio que nunca me curvarei
À covardia nauseante
Dos que temem as palavras cheias
E a transparência dos libertos.
Nas horas de trevas da colheita dos justos
Instituídas pelos provedores da mentira,
Serei sempre algoz dos falsários pessoais
E desafiante dos hipócritas e dissimulados.
Ah, que não me é caro
Ser apenas a carne e o espírito que sempre fui
Moldada do barro pisado e retalhado,
Minha labuta é a fuga dos fracos e dos glutões da realidade incômoda.
Sim, que sou fera quando a carranca tosca
Da fala distorcida tenta me convencer
Que a fraqueza adulada e a soberba vazia
São valores e não pústulas vivas do mau-caráter
Quero antes ser crua e selvagem
Tratada a golpes de espada
À palavras melífluas que tingem
De negro a retidão da conduta que me é guia.
Sim, que prefiro a face carcomida pelas pedradas
Atiradas aos justos e defensores de riquezas não mundanas
Ao sorriso sedutor e demoníaco de Lilith e Nahemah
Devotas e instrutoras confessas dos senhores do Templo
Ah, que me venha a fala frouxa
Do que me é caro e verdadeiro
Proferida pelos lábios envenenados e pútridos
De qualquer um que se julgue dono e conhecedor dos meus valores.
Eu transformo suas falas em Manah
E suas palavras apodrecidas
Em degraus de ascensão no caminho que só a mim pertence.
Prefiro a morte à servidão.
Sou escancaradamente e impudicamente
Livre de minhas próprias amarras
O ar de doçura demoníaca, portanto,
Não faz morada nem em meu peito, nem em minha alma.
Aos cães que uivam com Cérbero à noite
Só tenho a dizer que Hades jamais será minha morada
Nem em vida, nem na morte, nem na mente
Sou antes, convidada e habitante do eterno Amenti.
Portanto, chacais deslumbrados com luzes duvidosas
Na acidez do que sou e do que me constitui
Sou fruto e filha do Criador
Porque “Fiat Lux” é ordem e não opção.
Sim, quero ser sempre o que sempre fui
Nas areias do tempo, no vento das tempestades, no silêncio das noites infindáveis
Prefiro a amálgama de metais que não se corrompem
Ao brilho duvidoso do ouro dos tolos.
Prefiro ser a definição, ainda que equivocada,
Da alma controversa,
Que a fábula construída
Pelas falas carcomidas pelo orgulho e pela mesmice da ignorância.
Se meu canto extraído das frases construtoras
Do livro de “Sair para a Luz” for suficiente
Ao meu lado apenas os que dão e recebem valor,
Aos demais, minha desejável ausência.
Para você que me compreende, tudo.
Para aqueles que insistem nas amarras vazias da ilusão
Que se esbaldem no véu negro da auto-comiseração.
A vida é curta demais para tanta mediocridade.
Serei sempre a acidez escancarada e totalmente livre do que sou.
Ah, que quero ser sempre
A acidez escancarada
De quem sobreviveu
Qual Prometeu condenado e renascido.
Sim, que opto sempre
Pela lucidez ardida e incontida
Dos bebedores do vinho
Da verdade nua, falada e praticada.
É óbvio que nunca me curvarei
À covardia nauseante
Dos que temem as palavras cheias
E a transparência dos libertos.
Nas horas de trevas da colheita dos justos
Instituídas pelos provedores da mentira,
Serei sempre algoz dos falsários pessoais
E desafiante dos hipócritas e dissimulados.
Ah, que não me é caro
Ser apenas a carne e o espírito que sempre fui
Moldada do barro pisado e retalhado,
Minha labuta é a fuga dos fracos e dos glutões da realidade incômoda.
Sim, que sou fera quando a carranca tosca
Da fala distorcida tenta me convencer
Que a fraqueza adulada e a soberba vazia
São valores e não pústulas vivas do mau-caráter
Quero antes ser crua e selvagem
Tratada a golpes de espada
À palavras melífluas que tingem
De negro a retidão da conduta que me é guia.
Sim, que prefiro a face carcomida pelas pedradas
Atiradas aos justos e defensores de riquezas não mundanas
Ao sorriso sedutor e demoníaco de Lilith e Nahemah
Devotas e instrutoras confessas dos senhores do Templo
Ah, que me venha a fala frouxa
Do que me é caro e verdadeiro
Proferida pelos lábios envenenados e pútridos
De qualquer um que se julgue dono e conhecedor dos meus valores.
Eu transformo suas falas em Manah
E suas palavras apodrecidas
Em degraus de ascensão no caminho que só a mim pertence.
Prefiro a morte à servidão.
Sou escancaradamente e impudicamente
Livre de minhas próprias amarras
O ar de doçura demoníaca, portanto,
Não faz morada nem em meu peito, nem em minha alma.
Aos cães que uivam com Cérbero à noite
Só tenho a dizer que Hades jamais será minha morada
Nem em vida, nem na morte, nem na mente
Sou antes, convidada e habitante do eterno Amenti.
Portanto, chacais deslumbrados com luzes duvidosas
Na acidez do que sou e do que me constitui
Sou fruto e filha do Criador
Porque “Fiat Lux” é ordem e não opção.
Sim, quero ser sempre o que sempre fui
Nas areias do tempo, no vento das tempestades, no silêncio das noites infindáveis
Prefiro a amálgama de metais que não se corrompem
Ao brilho duvidoso do ouro dos tolos.
Prefiro ser a definição, ainda que equivocada,
Da alma controversa,
Que a fábula construída
Pelas falas carcomidas pelo orgulho e pela mesmice da ignorância.
Se meu canto extraído das frases construtoras
Do livro de “Sair para a Luz” for suficiente
Ao meu lado apenas os que dão e recebem valor,
Aos demais, minha desejável ausência.
Para você que me compreende, tudo.
Para aqueles que insistem nas amarras vazias da ilusão
Que se esbaldem no véu negro da auto-comiseração.
A vida é curta demais para tanta mediocridade.
Serei sempre a acidez escancarada e totalmente livre do que sou.