A força do amor

"Tudo bem amor, eu me rendo!

Não vou mais lutar, te desafiar

Ou tentar tirar proveito de você,

Pra ganhar e tê-lo pra mim.

Eu levanto minha “white flag” .

Já duelei com o ódio, venci;

Com a inveja, venci;

Com a mentira, também venci;

Mas duelei com você e perdi.

Tens muitas artimanhas contra

Os corações apaixonados,

Dar-se de bom grado e depois

Foges de tuas armadilhas...”

O problema não é saber amar, mas o peso que esse sentimento traz, quando você aprende a senti-lo. E eu achei que quando sentisse algo do tipo, seriam só glórias, que por mais difícil que me fosse o dia, à noite, sempre viria me revigorar. Eu naveguei por muito tempo em águas turbulentas e nem sequer avistei terra firme; pisá-la então, foi um desejo utópico. E este foi um dos motivos, que num longo período, cem anos pra ser mais exato, fez muitos se entregarem à inconformidade voltada ao desapego, e a mergulharem no sentimentalismo e pessimismo doentio, como forma de escapar da realidade e dos problemas. O famoso e assolador "mal do século", que ceifou muitos sentimentos bonitos de serem vividos. Quantos que deixaram de expor o que de mais belo e mágico possuíam? Deixaram apenas à mostra, uma total dependência pela melancolia, tédio e morte.

Sillino Vitalle
Enviado por Sillino Vitalle em 27/05/2012
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