A força do amor
"Tudo bem amor, eu me rendo!
Não vou mais lutar, te desafiar
Ou tentar tirar proveito de você,
Pra ganhar e tê-lo pra mim.
Eu levanto minha “white flag” .
Já duelei com o ódio, venci;
Com a inveja, venci;
Com a mentira, também venci;
Mas duelei com você e perdi.
Tens muitas artimanhas contra
Os corações apaixonados,
Dar-se de bom grado e depois
Foges de tuas armadilhas...”
O problema não é saber amar, mas o peso que esse sentimento traz, quando você aprende a senti-lo. E eu achei que quando sentisse algo do tipo, seriam só glórias, que por mais difícil que me fosse o dia, à noite, sempre viria me revigorar. Eu naveguei por muito tempo em águas turbulentas e nem sequer avistei terra firme; pisá-la então, foi um desejo utópico. E este foi um dos motivos, que num longo período, cem anos pra ser mais exato, fez muitos se entregarem à inconformidade voltada ao desapego, e a mergulharem no sentimentalismo e pessimismo doentio, como forma de escapar da realidade e dos problemas. O famoso e assolador "mal do século", que ceifou muitos sentimentos bonitos de serem vividos. Quantos que deixaram de expor o que de mais belo e mágico possuíam? Deixaram apenas à mostra, uma total dependência pela melancolia, tédio e morte.