Quando há uma ratoeira na casa toda fazenda corre risco

Ao ler a matéria do link abaixo, lembrei-me de uma fábula “A ratoeira”*(autor desconhecido) e como ela se aplica no mundo em que vivemos, em análise ao nosso comportamento, ações e omissões diante de situações como esta.

http://www.cliccorreio.com.br/Site/?pagina=noticia&id=tres-criancas-matam-cerca-de-27-galinhas-em-sjb

“Cena aterrorizante”, sim, chocante...

A primeira vista pode parecer apenas brincadeira de criança, e que as “vítimas” são tão somente as galinhas. Mas em análise não tão profunda podemos perceber que há muito mais vítimas na estória.

Crianças de 5, 7, e 9 anos cometendo tamanha atrocidade!!!
Em que ambiente familiar essas crianças vivem? Existe estrutura familiar? O que essas crianças assistem na TV? O que essas crianças ouvem no seu círculo de convívio? O que influência um comportamento tão reprovável?

Quantos questionamentos que nos colocam, ou deveriam nos colocar em reflexão...

Estamos sendo omissos na criação de nossos filhos? Está faltando firmeza em dizer-lhes “NÃO” e convicção em dizer-lhes “SIM”?

Estamos sendo omissos a ocorrências como essas porque não aconteceu no nosso galinheiro ou porque achamos insignificante por serem apenas galinhas???

Não, definitivamente não, não podemos ficar indiferentes.

Sociedade, Vizinhos, Pais, Professores, DESPERTEM!!! HÁ UMA RATOEIRA NA CASA E TODA FAZENDA CORRE RISCO!!!

Hoje são galinhas, e amanhã podem ser pessoas, hoje foi no galinheiro, amanhã pode ser na sua casa, na sua família...

Somos responsáveis pelo mundo em que vivemos e inevitavelmente colhemos os frutos de nossas ações e omissões.

Podem parecer complexas e inatingíveis mudanças comportamentais em massa, todavia é perfeitamente plausível a mudança que cada um pode operar dentro de si, ao que consequentemente produzirá resultados de aproveitamento coletivo.

Individualmente, sem julgamento alheios, sem atribuir culpa a outro, questione-se: Qual o meu posicionamento diante de comportamento reprovável, atrocidades, injustiças?
Contribuo com omissão?
De que forma eu contribuo para fazer a diferença na comunidade em que eu vivo? Eu só consigo ficar alheio porque não é comigo? Ou me indignar e permanecer inerte? Ou estou disposto(a) a buscar soluções e medidas de repressão, controle, participando de grupos que buscam fazer a diferença mesmo diante das adversidades, porque EU QUERO, EU POSSO e DEVO somar para fazer a diferença?

... ... ...

Podemos e devemos agir!!!

Com a mesma MORAL colhida da fábula “A ratoeira”, quando alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco."

Michelli Giacomossi

* Ratoeira, link para a fábula.