Talvez, eu mesmo. Talvez, eu mesmo. Talvez Eu mesmo
Talvez, eu mesmo.
E quando você se opuser contra mim vou te calar com um beijo. Está frio aqui, esse lugar me faz lembrar tudo. Estou no escuro e com frio, ouvindo rumores de prazer indefinível, mas que é totalmente sentido por alguém.
Aquilo me desmaterializa me desmorona e me faz lembrar que ainda posso sentir. Já ouviram falar de esperança? O jacaré preto já ouviu.
Leia-me, mas antes me sinta. Não me leia de pressa, eu estou sofrendo calmo, pontue sua mente, desmaterialize-a e sinta o que não pode ser materializado.
Acredite tudo é de verdade, mesmo quando não se pode ver.
No final do sofrimento é que sempre escrevo, não escrevo no auge, não há tempo, não há calma pra isso. Agora me sinta de vagar. Sinta-me baixinho… Entrando pela sua mente e beijando todo o seu corpo fugaz e robusto que me fascina e que me faz falar coisas aceleradamente sem pensar.
Ah aqueles que têm o dom de escrever, e eu sou o dom em pessoa. Sou o escritor sociocomtemporanio nem sei se isso existe, se não existia que exista agora, se já existe fica sendo eu.
Os meus dedos são inigualáveis, pois digitam quase mais rápido que meu mero cérebro.
A respiração ficou mais velha e absurda. A voz muda conforme o humor.
Toca-se a campainha e não é a visita esperada e sim o tempo perdido. Porque veio?
Não há mais nada aqui.
Minha imaginação é fértil e exorcista, quase nascem capins no solo, mas logo se satanizam e se perdem, o solo é o interior do interno.
Possibilidades se agridem entre si.
O que eu uso agora é meu, só meu e não será seu por direito.
Achei que não tivesse mais inspiração, depois que se perde alguma coisa inspirativa.
Só tinha me esquecido que perder não é só uma inspiração é mais do que uma simples inspiração, é a maior delas.
Ouve-se gritos, são os perdedores, talvez os futuros. Já posso ver, posso sentir como sinto tudo logo posso ver. Logo é uma palavra muito usada por mim.
Nesse meu jogo de quebra-cabeças misturei as frases e elas por sua vez quase não se acabam, a não ser que eu queira dar um ponto em tudo.
Eu não quero é nada, quero dormir, talvez me auto-agredir e humilhar. Humilhar a si mesmo mostra que se precisa mudar. Mudar é o principal instrumento para uma vida sensata e com menos desespero da alma.
Mude dentro de ti e mudarás o seu mundo, mudando o seu mundo basta.
Não queira arrumar pontos, vírgulas e tempos verbais na vida, para a vida não existe limites, não existe regras. A vida é totalmente anti-social e psicopata. Fuja da vida como se foge da morte… Como já havia dito “vida e morte são irmãs”.