A história que desenrola estórias
Pela madrugada peguei meu cajado, minha capa e saí...
Ainda podia reconhecer as estrelas,
O Cruzeiro, A Dalva, Três Marias, ao leste o sol mesclava o céu...
Coloquei um propósito no coração, de quanto mais perto do Senhor estivesse, meus problemas se tonariam pequenos e Tú (o meu Deus) sempre seria meu auxílio.
Então sai para meditar e orar falar com Deus em secreto.
Os primeiros raios de sol, iluminavam-me...
Era o prenúncio que precisava, eu sabia,
Minh'alma sorria... Meus problemas se resolviam num mundo chamado fé... E eu havia saído dele...
Aprendera o caminho, tinha as armas, sabia lutar, o que estava as escuras, foi-me revelado.
E o que parecia grande demais e sem saída, com Deus se tornara nada...
Olho para o rocha... Quem a colocou ali? Olho para o tempo...
As cúmulas se aglomeram, É a alquímia de Deus que é despejada sobre a terra.
Me abrigo então na fenda, me reconforto.
A chuva de verão molha a vegetação na montanha, uma espécie de cunha ovalada na rocha, acumula a água da chuva...
Onde mato minha sede, quanto propósito para algo imóvel ou estará em movimento? Tudo no Universo esta em movimento constante.
Olho o tempo, respiro ar limpído, caminho certo, renasço todos os dias.
Quem cuspiu a semente de sincômoro? Pode ter sido uma criança a deliciar-se...
Ou um passáro a defecou, talvez um viajante a enterrou e ela esperou seu propósito,
O da conversão... O da salvação... O de uma notável transformação... De uma nova consciência.
Fora a conversão de Zaqueu, frutos foram dados, abrigos de passáros, sombra para camelos, etc.
Quem forjou estes cravos? Com fogo e ferro escaldante, moldou-os ponte-águdos?
O que pensava este ferreiro no momento, talvez não soubesse, nem nunca soube o seu fim, as borras carmesim...
Poderia pensar na mulher, filhos, pão para sua mesa, pode ter se lembrado e feito uma prece.
Existem propósitos até para as pedras que são desgastadas pelo vento.
Para tudo no mundo existe um propósito.