Magnetismo

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As luzes estão brilhando... As cores são cintilantes...
Pessoas caminham... Seguem o curso deste mundo...
A cobiça magnética de cada um... Nos atrai e seduz...
Então o rato cai na ratoeira e o queijo serve para mais um...
Andar na contra mão se torna estranho...
Todos indicam e falam: Não é por aqui, é para lá!
Pergunto: Para lá aonde? Se todos estão a se precipitar?
Tudo que começa tem seu fim... Creio que um final bélico é melhor!
Eu não posso agradar dois senhores... Um deles há de se aborrecer...
O que tenho colocado em minha bagagem... Quál será minha provisão?
Não posso ficar a deus dará... Então volto na contra mão...
E quanta coisa posso ver... Abriu-se minha visão... O meu entendimento...
Era cego e agora vejo... Retruco, mas ninguém quer vir em minha direção... Me chamam de louco... Estranho... Fanático...
Mas consigo ver outros loucos... Loucos que preservam sua vida e suas ações... Loucos que obedecem leis... Que servem a Deus com toda dedicação...
Loucos que andam na contra mão! A loucura do meu Senhor é mais sábia que a sabedoria dos homens...
Então sou um louco convicto que foge deste magnetismo medonho e no final desta estrada encontrará algo que não será a perdição... Mas a minha salvação! Maranatas!!!
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 25/09/2011
Reeditado em 29/09/2011
Código do texto: T3240414
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