Eu e minhas filosofias - O retorno da viajosidade
Ao Leitor
Atualmente (e felizmente) estou me aprofundando nas coisas viajosas: livros como Dom Quixote, antigos. Filmes como Vanilla Sky e Sucker Punch, novos. Todos loucos. Todos tidos como loucos. E ainda assim, todos com uma lucidez incrível. Há uma lucidez enorme na loucura, há uma sanidade interminável no louco, e essa aumenta de forma exponencial se o louco tem ou toma consciência de sua loucura. É loucura sem igual transformar um moinho em gigante, rebanho em ovelha e lavradora em princesa, mas há aí uma lucidez e capadidade de inteligência criativa enorme. Ainda maior é a lucidez do são que é louco quando quer. Ou no louco que por vezes é são. Há uma lucidez enorme no inconsciente de alguém que mesmo abrindo os olhos, continua sonhando. Há alguém mais são do que alguém que mesmo louco, persegue a meta da liberdade? Duvido. E se dizes que sim, Dom Quixote responde "mentis, patife"; Baby Doll vai mandar você se libertar e o David vai te sussurrar no ouvido: "Open your eyes". E eu te direi que viaje nas maiores viajosidades que puder, seja mais louco, para ser mais lúcido. Carpe Diem. Aproveite o dia. Seja algo que pensa e cria o que nenhum outro pode criar, pois só você é você. Então só você pode fazer o que faz. Todos os outros são diferentes, e o padrão que chamam de normal é a maior ilusão da realidade dos que acham que são lúcidos. Isso, meus caros leitores invisíveis, não é loucura, e a é. Mas em verdade, é a Arte da Viajosidade.
Dija Darkdija
P.S.: Se algo te pareceu estranho nesse texto, provavelmente é culpa de elfos, anões, gnomos ou encantadores, e outros inimigos que querem nos deter.