Um momento absurdo

Um dia, sentada à porta da minha consciência

Preveni-me e com um susto pedi delicadamente que me retirasse dali

Oh, Crueldade! Deixe-me ter o controle das coisas

Deixe-me ferver em ódio e fúria

Deixe-me atacá-la quando não estiver olhando

Fechei a porta da minha consciência e me abri aos delírios

Para que ter o controle do meu raciocínio?

Aflora-te e seja o que quiser ser

Não te impeço mais

E assim quando estiver preste a enlouquecer

Interpreto e começo tudo outra vez

Fabrice Santos
Enviado por Fabrice Santos em 11/05/2011
Código do texto: T2963090
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