“Espelho”

O que vejo, não sou eu, apenas

A maldade de um tempo que

Marcou o meu rosto que aqui

Aparece de uma forma diferente

De quando eu era moço e faziam

Planos para um futuro o qual eu

Não imaginava os efeitos que

A mim casariam. O que vejo, são

Sinais e marcas profundas num

Rosto de semblante sereno e de

Tal forma conformado com os

Efeitos dos tempos em que eu

Vivi, apenas reflexos que me

Trazem a certeza de que a vida

Valeu a pena, mesmo que as

Vezes julgamos o tempo culpado

Por tais mutações.

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 28/04/2011
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