a beleza deste silêncio
O que posso dizer que seja mais belo que este silencio?
Contudo,algo em mim,não quer calar...
Se contorce,se convulsiona ,porém,tento deter este intento
Posto que ,quando o homem cala,DEUS FALA...
Entretanto,não resisto a minha força interior ...
Qual caudaloso rio a romper barreiras,sinto as fissuras em meu corpo
Por mais que tento evitar a sangria,entre meus dedos ,”tudo se esvai”...
Ah!infinita iniqüidade a que me resta !
Pensar que o finito pudesse conter o infinito,que um pequeno algo limitasse a essência...
Compreendo que o que ,em mim se debate,é parte deste grande Todo a querer se unificar...
E que meu pobre Ego,qual vítima de enchente,uma torrente de beleza,pureza ,tenta,em vão se apegar aos seus despojos...
Que tamanho paradoxo,ao constatar que a revolução de minha alma é
realizada por um minúsculo grão ,um microcosmo, que se transmuta em caos para se fazer ouvir em cantilena pastoral, sinfonia cantante da criação.
Entendo,agora,que nada seria mais belo que aquele silencio concertante,uma vez que,no maximo que poderia compor seria um réquiem de mim mesmo...
Permaneci neste estado de contemplação,auscultando o eco de meu Eu interior,a semelhança de ave migratória que em vôo para a liberdade,exulta numa ode de alegria...
Ah! Como me embala e encanta ouvir esta voz do silencio !
Reuni ,pouco a pouco, os cacos,frangalhos do meu abjeto Ego recompondo -me ,em espantalho cambaleante e voltei para a anormalidade pacóvia dos insensatos!
Porém,bem no fundo,em algum lugar recôndito ,um risinho se ouviu...
O que posso dizer que seja mais belo que este silencio?
Contudo,algo em mim,não quer calar...
Se contorce,se convulsiona ,porém,tento deter este intento
Posto que ,quando o homem cala,DEUS FALA...
Entretanto,não resisto a minha força interior ...
Qual caudaloso rio a romper barreiras,sinto as fissuras em meu corpo
Por mais que tento evitar a sangria,entre meus dedos ,”tudo se esvai”...
Ah!infinita iniqüidade a que me resta !
Pensar que o finito pudesse conter o infinito,que um pequeno algo limitasse a essência...
Compreendo que o que ,em mim se debate,é parte deste grande Todo a querer se unificar...
E que meu pobre Ego,qual vítima de enchente,uma torrente de beleza,pureza ,tenta,em vão se apegar aos seus despojos...
Que tamanho paradoxo,ao constatar que a revolução de minha alma é
realizada por um minúsculo grão ,um microcosmo, que se transmuta em caos para se fazer ouvir em cantilena pastoral, sinfonia cantante da criação.
Entendo,agora,que nada seria mais belo que aquele silencio concertante,uma vez que,no maximo que poderia compor seria um réquiem de mim mesmo...
Permaneci neste estado de contemplação,auscultando o eco de meu Eu interior,a semelhança de ave migratória que em vôo para a liberdade,exulta numa ode de alegria...
Ah! Como me embala e encanta ouvir esta voz do silencio !
Reuni ,pouco a pouco, os cacos,frangalhos do meu abjeto Ego recompondo -me ,em espantalho cambaleante e voltei para a anormalidade pacóvia dos insensatos!
Porém,bem no fundo,em algum lugar recôndito ,um risinho se ouviu...