Engano!
Atraístes o meu coração, prendestes me na malha fina das tuas mentiras, envolvestes me num sonho sem base, em uma noite sem brilho, cujas estrelas cantam o teu engano dia e noite aos meus ouvidos. Canção fúnebre, rito triste, alma aflita lançada na imensidão, vagando entre as trevas e a escuridão, como se ai pudesse haver alguma diferença.
E segues tu, a tez em riste, como se foras dono do tempo, senhor da vida, o ultimo elemento, a definição de justiça.
Atraístes o meu coração, e por isso hoje não sou mais nada além de triste.