A VOZ INTERNA
Fiz meu dever e ainda fiquei contente,
Satisfeito ficou minh´alma em mim,
Mas se eu não fizer meu dever latente,
O que sentiria a minh´alma enfim?
A consciência é como um grilo falante,
Quem nasce com ela ouve-a constante.
Ouça a voz, a tua própria voz interna,
A voz do bom senso que te governa.
Só não ouve a consciência quem não tem,´
Assim não adianta a voz, nem aos gritos,
Porque não ouvirá o "surdo" a ninguém,
Pois ele veio dos seus berços malditos.
A voz da honestidade, é voz ativa,
O caminho mal é voz dissimulada,
O livre-arbítrio não é voz imperativa,
Nem contos de fada encantada.
(YEHORAM)