“Palavras distorcidas”
Se eu escrever o que eu sinto por dentro, minhas palavras serão Iguais as minhas entranhas, retorcidas!
Se eu escrever para dizer quem sou, tu não entenderas, pois nem eu sei quem sou eu! As minhas palavras saem dos meus lábios da mesma forma que saem as aves de seus ninhos, sempre em busca da sobrevivência, a felicidade do Homem cuja abita o meu espírito, depende de um estado favorável ao momento.
Tudo é tão breve, o silencio deste momento perturba-me, as minhas palavras não se fazem por entender, um texto incompreendido na plena historia do poeta.
A incompreensão dos meus desejos e anseios torna minhas palavras inúteis, um analfabetismo funcional instaurado, revela-se nas frases incontidas dos meus lábios e se faz presente no instante em que eu me ponho a expressar.
Sinto as palavras retorcidas toda vez que o seu conteúdo não se faz compreendido, por isso escrevo o que eu sinto, mesmo que estas atitudes às vezes vão contra os meus desejos.
Tenho por entendimento que ao ler algo e não compreendo, talvez e por não entender o sentimento do autor, dos punhos que empunham a pena.