Analisando-me a mim e a mim mesmo...
Eu sei que sou um artista... artista da vida, autista na arte,
interajo com meu pensamento; não tenho solidão em geral...
converso com milhares de pensamentos conflitantes...
passo dias, horas, minutos comigo mesmo...
pois quando morrer, morrerei sozinho...
alguns amigos pediram para eu assistir o filme:
uma mente brilhante, mas parei na metade!
Este filme parecia ofender-me...
e as pessoas não são iguais umas às outras...
Cada caso é um caso... não sou esquizofrênico também...
Meu próprio amor vai ler sobre estas coisas aqui...
e nada vai estranhar, pois já percebeu que sou estranho...
E depois que ser um amor, com certeza vai virar uma boa amiga...
Pessoas estranhas podem atrair, bem como podem afastar outros...
Não quero que alguém diga isso por mim,
eu não sou louco, mas quanto tempo imaginei
que nada existia, tudo era só uma ilusão...
eu nunca existi, eu sou uma imaginação de mim mesmo!
Claro que isso eu superei, era uma fobia de não existir...
Não sou bobo, pois no meu sonhar, eu vejo como são as coisas...
Sou falante, se tive algum tempo problema de comunicação...
era tímido ao excesso, encrencado no falar...
eu já tive, pois nunca precisei conversar com ninguém...
(mesmo que isso fosse uma fachada e um escudo de defesa)
e agora que me exponho, o que posso fazer para reparar um erro:
o erro que eu nunca existi!
Meu amor, adoro você, é realmente como uma doce ilusão!
Ajuda-me a entender que existo...
e o que você não é uma linda ilusão!
Pois muitos se iludem...
E acho que me iludi realmente,
pensando ter encontrado no amor a felicidade,
e ela esvaziou-se de minhas mãos como águas
que não se podem segurar sem recipientes...
como o vento que vem e não sabemos para onde vai...
há coisas invisíveis que podemos ver claramente...
através de coisas indiretas...
foi assim que descobri que:
"Se penso, logo existo"...
mas até quando?
Se na morte o pensamento morre,
no sono profundo há inconsciência...