Um pensamento de Hermann Hessa
"O homem que vejo cheio de temor, esperança, ansiedade, propósitos, exigências, não é homem; é apenas um embaçado espelho da minha vontade. Eu o olho, fazendo-me, consciente ou inconscientemente, essas angustiosas e desnorteantes perguntas:
“Será que respeita? Posso acaso pedir-lhe dinheiro emprestado? Entenderá ele de arte?”. Com milhares de perguntas desse tipo olhamos a maioria dos homens com que lidamos.
E tem-nos na conta de psicólogos e conhecedores da humanidade, quando, vendo-os através de sua aparência externa, de seu aspecto, de seu comportamento, logramos explicar aquilo que ou serve ao nosso propósito ou a ele se opõe. Mas essa é uma visão demasiado estreita. E, nesse tipo de psicologia, o lavrador, mascate, o rábula é superior á maioria dos políticos letrados".
"O homem que vejo cheio de temor, esperança, ansiedade, propósitos, exigências, não é homem; é apenas um embaçado espelho da minha vontade. Eu o olho, fazendo-me, consciente ou inconscientemente, essas angustiosas e desnorteantes perguntas:
“Será que respeita? Posso acaso pedir-lhe dinheiro emprestado? Entenderá ele de arte?”. Com milhares de perguntas desse tipo olhamos a maioria dos homens com que lidamos.
E tem-nos na conta de psicólogos e conhecedores da humanidade, quando, vendo-os através de sua aparência externa, de seu aspecto, de seu comportamento, logramos explicar aquilo que ou serve ao nosso propósito ou a ele se opõe. Mas essa é uma visão demasiado estreita. E, nesse tipo de psicologia, o lavrador, mascate, o rábula é superior á maioria dos políticos letrados".