Vértice do desejo

Nadar, nadar e nadar...

Como se exprime minh’alma diante de uma noite “enluarada”,

Vontade tenho de ver este lindo céu, dar um pulo e alcançar as alturas, e lá, quando chegar à paz infinita começar a me banhar num infindo mar de nuvens, apenas curtindo a natureza criada por Deus, o pouco que resta que o homem ainda não tenha posto a mão e vilmente destruído para sua gana.

Ah, que vontade me vem de poder ver o mundo La de cima como uma ave de rapina faz, esquecer as tolices diárias de meu dia, que me rodeiam apenas para não me deixarem ver como é lindo o mundo ao meu redor. Infelizmente nasci nesse estúpido corpo humano, animal que evoluiu tanto e acabou voltando a ter a mesma inteligência de uma bactéria, que destrói o hospedeiro em que vive.

Que prazer maior teria se fosse apenas um pássaro, despreocupado com o dia de amanhã, comendo apenas os grãos cedidos pelo meu criador, e cantando para envolver todos à minha volta de alegria.