Onde foi parar o amor?
Onde foi parar o amor? O apego? O respeito?
Preza-se cada vez mais pela quantidade e não pela qualidade. Relacionamentos são cada vez mais marcados pela fluidez, pela volatilidade, por uma imensa velocidade entre o apego e o desapego, ou, no outro extremo, pela arte da posse. Vivemos em um mundo egoísta e líquido onde tudo se faz e desfaz tão rapidamente que não há tempo de haver apego, de construir a confiança e o respeito. A Lei de Gérson guia os passos dos indivíduos que se divertem com a malandragem sem se preocupar com os sentimentos do outro, afinal, o sentimento é relegado cada vez mais a um plano inferior. Criamos máquinas para poder acelerar a produção, mas o que vemos hoje é que nós estamos nos transformando em máquinas, vivendo de forma acelerada e excluindo o sentimento de nossas vidas. Buscamos cada vez mais pela razão nos esquecendo que além de corpo temos alma, além de produção temos amor, ódio, carinho, angústia.
Onde isso tudo vai parar?