Ah, musa!

Pois é musa, você me inspira a inspirar você. A cada inspirada dada. Até o último suspiro. E me perguntaram quem era... e me disseram que eu era melhor que isso. Ah, doce ilusão, talvez com um leve fundo de verdade...talvez eu seja melhor que isso... mas diante de uma musa inspirar é suficiente. Espero eu que eu tenha me embriagado o suficiente no perfume suave da musa. Inspirado o suficiente para que se meu último suspiro for este, for um suspiro de satisfação total, plena. Se não, se ainda acordasse amanhã, não me importaria de acordar de ressaca. Ficaria feliz. Curaria com outra embriaguez. Se me fosse concedido um desejo, desejaria uma embriaguez eterna! Uma embriaguez naquelas palmas ternas. Uma forte o suficiente para não me obedecerem as pernas. Ah, musa sílfica... nem sei se sou digno de inspirar sua graciosidade...sua magnitude... suas palavras que deixam faltar as minhas. Mas conceda-me mais um suspiro... em um inspiro, embriago-me e felicito-me... ah, musa... meu vocabulário é realmente precário para agradecer devidamente. Me inspire a inspirar-te, a cada inspirada, até o último suspiro, até o último instante onde o pensamento comanda o corpo, te respiro.

De: Dija Darkdija, o mero aprendiz. Para: A poderosa musa sílfica.