Mentiras Sinceras (me interessam)
Foram mentiras tão doces que eu embeberia todos esses panos sujos em seu mel.
Um sorriso. Um novo encontro. Um beijo (quase que eterno). Um falso adeus.
As palavras perderam-se em braços tais, por aqueles lábios tão macios, pelas ilusões flutuantes de sempre.
Eis uma fantasia de amor, de solidão(à dois), desejos e mais alguns outros desejos de te ter.
As mentiras soavam como acordes de uma bela canção e assim eram agradáveis aos meus ouvidos. As mentiras tinha um sabor agradável e assim eram agradáveis para meu paladar ao repetir tuas palavras. As mentiras tinham cores distintas e quando mescladas às palavras pareciam ser alguma obra de arte moderna. As mentiras tinha um perfume tão forte que escondiam tua verdadeira fragância fétida e horrenda.
Mas eram apenas mentiras. Lindas, coloridas e doces mentiras (nada além).
[...]
Eu morreria naquela noite sem ao menos saber a razão do meu assassinato. (Afinal, teria sido mesmo por amor, o assassinato da flor?)