Retrocesso
O caos passa na vida de algumas pessoas quase todos os dias, um grande exemplo é deslocar-se de uma local para outro em veículos coletivos. É o momento que a educação mais primorosa deve ser colocada no bolso, pois trata-se de uma necessidade básica, o direito de ir e vir que, se não envolver-se com o momento o ser humano é atropelado pela ignorância dos demais.
O que pode ser feito nessa ocasião? Esperar o tempo passar e enxergar à hora atropelando os minutos por não concordar com a brutalidade vivenciada nos momentos de subida e descida de tais coletivos ou pedir para o pessoal ter calma e ser pisoteado pelo pedido? Em todos os momentos da vida temos que se adaptar ao meio, sobretudo, jamais o contrário acontecerá o meio não contextualizará com nossa realidade. Por conta disso, retrato aqui, um desabafo refletido entre o discordar do péssimo serviço oferecido pelas empresas de ônibus coletivos de Fortaleza-CE.
Em uma época que centenas de trabalhos acadêmicos sobre soluções empresariais são gerados, muitos artigos são colocados em voga, porém, se falarmos de serviço de qualidade referindo-se a transporte coletivo, percebe-se que o tempo não muda. Parece que estamos evoluindo em alguns setores e retrocedendo em outros, sendo humilhados a subir numa briga brutal por uma vaga, que não é de graça, vale ressaltar que, o usuário paga para ir e vir, mas do jeito que as coisas estão às pessoas podem até temer sair de casa e não voltar mais.
Onde está o erro? Será que o erro está nas prefeituras que controlam tudo isso e não fazem nada? Ou Será que o erro é dos empresários que não investem em profissionais qualificados a criar soluções para desafogar o sofrimento vivenciado dia a dia por trabalhadores que pagam um serviço de péssima qualidade, chegando até a ficar com hematomas devido a brutalidade que é essa realidade de arriscar-se em coletivos urbanos.