DA HISTÓRICA E PROFÉTICA CEGUEIRA DO POVO:

Não é nada difícil prever o comportamento das multidões.

Na história da Humanidade, conhecidas passagens muitas vezes encenadas pelos diversos gêneros artísticos, a atuação passional das massas sempre nos ensina que basta saber manipulá-las que facilmente porfetizaremos suas escolhas, os seus caminhos...comumente fadados ao insucesso e a muito sofrimento.

Ultimamente tenho me perguntado o porquê deste fenômeno, e algo que muito me assuta é que qualquer grande barbárie aos olhos de muitos, podem significar grandes talentos aos olhos de outros.

Até as tragédias são dignas de palmas por parte da insensata plateia humana.

Não sei a resposta holística para tal questão mas sei de histórias que bem ilustram nossas passagens terrenas por infortúnios anunciados.

A teologia e a filosofia sempre pensaram muito sobre a tal fato porém para os cristãos, penso que o Livro Santo deveras nos deixa grandes ensinamentos em cada uma de suas páginas, e a via do próprio Cristo é uma parábola fidedigna e constante, desde o Seu nascimento até a Sua morte, do tudo ao que estaríamos expostos nesse mundo no nosso árduo caminho de evolução espiritual.

Na política, um importante segmento das ciiências humanas tão crucial para a definição dos caminhos mais justos, vivemos épocas bem difíceis, e não é só aqui, somos apenas um tomo de expressão do que ocorre no mundo nesse e noutros tempos.

Todos falam e pregam lisura, lealdade, soluções, prometem a boa versação do dinheiro público em prol das necessidades prioritárias das sociedades.

Mas sabemos que altos impostos e corrupção, falsas promessas, ganância, poder e exploração dos mais fracos sempre marcaram grandes momentos de confusão na História política da Humanidade e nem sempre identificam e derrubam seus facilitadores .

Então, dia desses voltei meu pensamento a ALGUMAS DAS NOSSAS REALIDADES HISTÓRICAS MAIS COMTEMPORÃNEAS e me veio a mente aquele último momento da Hstória de Cristo, quando na iminência de ser crucificado, houve uma eleição na Palestina para que o povo desse sua decisão para a prisão de Crsito ou a de Barrabás, a quem o povo levaria para a cruz, logicamente depois que o governo de Pôncios Pilatos lavou suas mãos.

O "sobre muro" político sempre nos é o caminho mais fácil e mais confortável quando precisamos nos posicionar em qualquer momento da vida.

Arguida então a multidão, não lhe houve dúvida alguma: escolheram o ladrão Barrabás para a absolvição e levaram Cristo à cruz. Nada faria com que a massa se tornasse clarividente.

"Pai, perdoe, pois eles não sabem o que fazem" considerou a benevolência bondosa de Cristo.

E de fato eles não sabiam. Exatamente como nos nossos dias em que a ignorância assola o planeta Terra de modo avassalador.Nada sabemos até hoje!

Pois bem, esta passagem bíblica nos diz tudo: profeticamente talvez nós, a Humanidade, estejamos condenados às escolhas mais duvidosas e penosas, para que se cumpram os desígnios da Superioridade que fogem totalmente ao nosso entendimento.

Que a fé nos salve deste mundo e ao próprio mundo, a mesma fé para a qual, a exemplo das nossas tantas e históricas más escolhas, também não há explicações tangíveis ao nosso mero e limitado senso humano.

Afinal, apenas a fé removerá nossas pesadas montanhas...