Desânimo para falar!!!!!!

Quero ser como todo mundo,

E não ver cores no arco-íris,

Nem olhar para nuvens que impedem de enxergar a lua à noite,

Nem ver o sol atrás delas, mesmo sabendo que sua luz está presente mesmo...

Não quero ouvir Isaac Newton hoje,

Por favor, ninguém quase sabe do que você disse mesmo...

Eu não creio em Einstein...

Não sou cientista, nem poeta, nem pintor, nem nada,

Esqueço do que penso que sei,

E lembro “que nada sei...

Que nada sei...

Conhecer as manhas e as manhãs,

O sabor das massas e das maçãs”.... (Almir Sáter)

Não enxergo longe,

Não sou águia,

Não vejo luzes coloridas sem lunetas...

Não vou sorrir, não vou chorar,

Não vou lastimar o leite derramado...

Não vou brigar, nem mostrar alguma força,

Nem direi besteiras em forma de textos poéticos,

Hoje, talvez hoje somente,

E amanhã? Amanhã eu encontrarei minha princesa!!!!!

Amanhã eu não sei como será,

Não sei se vou gostar mais de você,

Não sei se direi que te amo!

Não conheço meu próprio coração,

Nem o teu, e sou meio entusiasmado, por isso carrego um pouco de felicidade ainda...

Não vou pedir nem implorar por amor!!!!

Tiro dó de mim mesmo, mas não vamos nos machucar também!!!!

Vou me aquietar num quarto escuro,

E lá vou ficar sem pensar em nada...

Querendo ardentemente sonhar como seria estar com você!!!!!

Não quero ver o pôr-de-sol,

A lua clarear a noite me assusta...

Deixo fluir os receios,

Sou mortal, como todos somos,

E por que vou ficar ofendendo alguém?

Ou lamuriando coisas?

Ou resmungando como pessoas ingratas?

Se a revolta minha for rebeldia,

Nem isso eu quero para ninguém!!!!

Quando converso com meus amigos,

Eles riem o tempo todo, e exclamam!!!!

Coisas que nunca ouviram falar!!!!

E sorrindo eu brinco, assusto às vezes,

Mas sou tranquilo, nem uma formiga eu piso,

E quando falo numa coisa, um milhão de lembranças vêm no meu coração...

Uma coisa se interliga com outras, é só natural...

Ego, superego, consciência, seja o que for,

Quero pedir água, erguer uma bandeira branca pedindo rendição!!!!

Meus ossos estão expostos, na quebradura da guerra...

Olha, sete meses será um tempo que indica a enorme quantidade,

Do quê? Sei lá, convém dizer? Claro que não!!!!

E aquele homem disse o mesmo um dia:

Não vou dizer mais nada, mais nada!!!!

E contudo um fogo fazia ele falar, e ele não se continha!!!!!

Um ardor, que vinha das suas entranhas, do seu sentimento,

Apesar da surdez, era como ensinar um cão bonzinho

O alfabeto inteiro!!!!

Pura perda de tempo!!!! Mas não era,

Pois pois pois

Mas amanhã sempre é um novo dia...

Para renascer ânimos das coisas ocultas por dentro...

E quem sabe a gente se complete...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 04/09/2010
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