O choro do poeta.
O poeta de tanto esperar por sua amada,
Sentou-se no banco do jardim em uma
Manhã de primavera com pernas pesadas
E sem destino.
A moça carinhosa, tão desejada e esperada
O deixou depois de tê-lo beijado seus lábios e
Acariciado seus cabelos.
Partiu em seguida, tão rapidamente como uma
Gazela de Tompson; não disse o porquê do seu
Ato inesperado e abrupto.
Pensamentos daquele moribundo poeta, de coração
Em pedaços, não conseguia esquecê-la, principalmente
Aqueles olhos verdes tinitentes, penetrantes daquela
Bela mulher.
Seu desejo era tê-la, nem que fosse por um breve momento
Diante de seus olhos e quem sabe até poder segurar em uma de suas
Mãos.
No entanto, o tempo foi cruel com ele, verões, outonos, primaveras
E invernos afloraram e sumiram com o passar das estações.
O poetinha firme em suas convicções e desejos chorou igual a um bebê, aliviando assim o coração em frangalhos, que buscou um
Amor que partira sem deixar um bilhete de despedida.