O ano: Pensamentos

Aqui, destes pedaços que vos fala, ouçam-me. A humanidade despeda-se cada vez mais, por mais e mais, perdendo-se em sua essência elementar, fazendo-se virar lobo de si própria e, nunca mais, consegue-se se recuperar.

Isto é uma ode a destruição, a criação da angústia, do medo e da solidão, a cada dia que passa, a humanidade sofre com a perda de si mesma, com aquilo que lhe interessava, e com aquilo que, agora, lhe falta.

Estamo-nos perdendo o estimulo de viver a vida que deveria ser vivida como ela é. Não deviamos nos apegar tanto a coisas físicas, materiais, o aqui e o agora, estes são apenas momentos que passam, o que é eterno vai estar sempre no fundo da alma, pois aquilo que você possui não deveria virar aquilo que você é, mas, lamentavelmente, isto recaí em quase todos os seres humanos.

Dever-se-ia mudar o nome de nossa raça, de Homo sapiens sapiens para Homo materialis agoris agoris agoris, não se pode mais apreciar um momento de uma música, porque ela já está velha, ou um trocar de olhares, pois existem segundas intenções e nem menção de pensamamento, pois todos estão sujos...

Seguimo-no numa trilha impertubável para uma humanidade mais desumana, chegaremos ao ponto em que, confiança, amor, trato e bem-querer serão jogados a escanteio para o casual, para o agora, para o urgente e todo o resto se tornará pedaços...

E é isto que somos, pedaços da imagem de um espelho despedaçado, um sonho distante em uma praia no limiar...

Daniel Chrono
Enviado por Daniel Chrono em 31/08/2010
Código do texto: T2471105
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