Pele e pele
Abaixaste...
E eu vi, um pedaço das tuas costas pelo decote do meu olhar
Vi também o desejo diluído na clareza do teu falar
E vê é o começo do processo
No silêncio eu te peço
Afastes do meu ser!
Iluminaste...
Com o azul da muralha quase vazia
Senti a tua carne fria brilhar
E eu, quisera absorver o teu olhar
Guardá-lo na minha câmara iluminada
Para no teu colo repousar!
Trilhaste...
As montanhas do meu coração
no cume fincaste a prontidão
da amizade prodigiosa, da certeza ditosa
Caminhar contigo é seguir as estrelas
Desejo-te e basta!