PARA ESCRITORES DE TODOS OS TEMPOS
As palavras são verdadeiros remédios para quem na sua própria origem não acumula o negativismo sobre as mesmas.
Ainda mais quando caem num "histórico" acrescido de virtudes. Pois, mesmo sem serem ditas pelo autor, criam vínculos de sustentabilidade que completam os sentidos.
E tudo passa a ser de quem estiver à frente, por fazer em meio à particularidade, núcleo e solo da natureza dos sentimentos.
Essas escolhas conseguem atingir elos de maturidade e no segredo de sua grandeza, passa a desenvolver teorias propagadas por fundamentos que cumprirão detalhes no realçar do humano e de toda a sua natureza filosófica.
Eis a virtude das palavras. Transmiti às gerações futuras o vínculo da perfeição e atuar em toda parte na solidariedade da existência sem censura que venha escravizar o céu, num procedimento contrário às leis da vida. Logo, toda palavra aprofunda na essência algum tipo de cultura.
Também, não há como pisar num terreno sólido de alguma palavra e defini-la pela mesma idéia. Pois, cada mente possui sua própria esfera de aplicação e cada coração a emprega sobre um oceano de segredo insondável.
Ao descrever o sentido...
a revelação é exclusiva de cada caminho. Porém, no final será estabelecido o que de maior e de melhor soar com referência aos termos.
É impraticável empregar a mesma palavra numa única pluralidade.
Por conter seu próprio movimento, é impossível diferenciá-la quando a mesma é definida pelo autor em suas elocuções.
A palavra une as criaturas humanas, animadas e todos os seres inanimados.
É o que liberta pelo poder da comunicação falada, escrita e sentida. Não há como ignorar o que a torna determinada e flexível.
O que a faz dominante e humilde, o que a leva nos ramos do mistério para ser identificada como operacional; constitucional e, variável ao mesmo tempo e lugar.
Está em tudo, produzindo o verbo, sentenciando espécies...
a palavra é progresso, declínio, luminosa em plenitude e dispersa na variedade.
É árvore em sua própria origem.
É tudo que em particular tende a ser mutável em sua universalidade.
A palavra fala para a sutileza e grita que seu manancial jamais será obscuro.
Está simplesmente presente em todas as coisas e sua compreensão preeminente somente depende da unidade com suas próprias escolhas.
Eu Sou, diz a palavra: “Fonte de eternidade na indicação do Amor”!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.