A Busca I, mistérios

Coisas estranhas e bizarras acontecem o todo instante. E atenção! Em todos, mas em todos os lugares. O inimaginável não se prende em dimensões, nem há um limite para suas proezas. Quem, em algum dia de sua sã vida não se deparou com algo que infringe as regras da realidade. O que é a REALIDADE? O que é real, o que é imaginação, o que são as LEIS que regem o universo? O que afinal de contas faz sentido? Nada, a mim faz sentido. Absolutamente nada. Nada mesmo! (incluindo aqui, o nada) O que mais me atrai, e naturalmente me abstrai, no existir é o mistério. O que é um mistério? O que é estar vivo e poder pensar? O passado é um mistério? O futuro é um mistério? O presente? Seu íntimo e interior é um mistério? O que há lá fora? O que há aqui, entre nós? O universo é grande pra caralho! Tentar desvendá-lo é suicídio. Tem gente que afirma saber a verdade sobre o universo e assume uma postura de néscio, hipócrita. Eu não consigo parar de querer entender esta merda! Juro! Minha mente deseja respostas. Eu não quero saber o que tal crítico literário disse de tal obra. Não! Isso não me interessa! Existe vida lá fora? Outras dimensões? Deus? Uma força suprema? Um começo? Um fim? Fantasmas? Monstros? Vampiros, lobisomens, bruxas, sacis, chupa-cabras e etc? o que existia na Terra antes de nós? De onde viemos? Pra onde vamos? Por que estou aqui? Isso eu quero saber. Não! Não quero a sua resposta, não me venham com seus (parcos e doutrinados) conhecimentos me dizer o que é o quê. A resposta que procuro é só minha e de mais ninguém. Mesmo temendo saber cada uma das respostas, eu ainda assim quero saber. Eu preciso disso. Eu quero isso! Quero muito! Isso me move, a minha busca. Se a ansiedade matasse, eu estaria extinto. Não suporto viver sem respostas. Tenho muito medo de buscá-las. Temo sim o desconhecido, mas não há nada que eu precise mais saber do que isto. Pra que me serve pensar e ser criativo e ser curioso, se nada posso fazer aqui. Acredito, acredito sim em todos os mistérios do mundo. É bem provável que eu nem mesmo esteja vivo neste exato momento (como na série “Lost” ou no filme “Os outros”). Talvez seja tudo um grande clipe psicodélico, mas... EU QUERO SABER, PORRA! Vou! Vou, sim! Vou gastar cada segundo da minha inútil vida buscando a verdade (foda-se o que você pensa ou seja a verdade, to falando da minha) e conjurando o que pode ser cada coisa deste e de outros mundos. Minha imaginação trabalha a meu favor, me enlouquecendo e me fazendo criar cada vez mais e mais perguntas.

Tenho várias teorias e respostas (muitas delas são muito toscas, mas são teorias) e minha mente não para de imaginá-las e aumentá-las pra mim. Crio milhões de mundos ficcionais que ao meu ver mesclam-se à vida real (que eu duvido que realmente seja real). Bom, estas são as piores das minhas características, uma das coisas que mais me incomodam, mas que também me alegram a viver. Gosto de fato de pensar muito assim, de criar deste jeito, mas tenho que me cuidar para não me sentir muito frustrado com isso tudo. Temo muito isso, mas me encorajo pra que eu siga adiante e siga em frente pra ver até onde eu chego com minhas idéias e loucuras. Quero compreender e me alucino com as probabilidades do mundo. Quero saber de tudo e tudo o que busco é o que não se sabe. O que já foi solucionado (pensa-se ter sido), como a gravidade por exemplo, só me faz querer saber mais sobre o que ainda não foi. Minha busca aumenta e sem direção nem um objetivo, não paro, não sossego, não termino, não me canso, me estresso, me incomodo, me destruo, me recomponho, choro, sorrio, aprendo, desaprendo, construo, destruo, reconstruo novamente, começo, finalizo, volto a recomeçar, me frustro, me regozijo, me entristeço, me alegro, morro, revivo, quero e requero, enfim... não paro. Ou se paro, volto e prossigo. É chato e é incrível, não existe limite, não vejo o fim, nunca vi o começo. Quero por que quero, sou uma criança birrenta que chora até conseguir o que eu quero. Mas meus desejos são tantos e tão grandes que minha mãe não me atende nunca, não por que ela não queira, mas porque ela não pode me dar tudo o que eu quero. Sigo querendo e me alegrando com o pouco que sei. Não me contento, pois sempre quero mais. Acabo por perceber em mim outro vício, mas e se estou aqui pra entender isso também? Claro que estou, se sou assim é para que o fosse mesmo. Não vejo outra solução senão continuar. O místico e o oculto querem ser vistos e admirados, talvez seja somente esta a sua intenção. Crio mais uma teoria, viajo nela por um tempo e continuo digitando. Vou me perder, vou me criar, pra onde vou?

Sabe, sempre disse pra algumas pessoas que me conhecem (se é que são pessoas mesmo e não espíritos) que se tinha uma coisa que me faria abandonar tudo, seria o fato de um dia eu ter a oportunidade de viajar em uma nave extraterrestre para o lugar mais distante do universo. Era só por ir mesmo. Não tinha a intenção de abandonar ninguém nem coisa nenhuma, só ir. Hoje vi um filme cabuloso, o “Contatos de 4° grau”, que me fez pirar e conjurar hipóteses avassaladoras. Passei mal de medo (nem tanto assim) e me pus a escrever constantemente e vejo que uma das minhas missões aqui é escrever. Escrever me faz abstrair absolutamente tudo. Tudo o que começo a sentir se torna algo “escrevível”. Se senti medo, este deixou de existir assim que comecei a escrever, passou a ser uma idéia a ser escrita e uma criatividade a ser explorada. Pois bem, dizia que o filme me fez criar idéias sobre o que é real ou não, ver como o mundo está inteiramente ligado a absolutamente tudo. Os caras abduzidos no filme eram praticamente torturados e voltavam praticamente loucos e traumatizados. Unia-se a estes elementos coisas como: as civilizações antigas, textos sumérios, o passado obscuro, alienígenas bons versus os maus, outras galáxias, Deus, e muitas outras coisas. (Vale a pena ver) O fato é, o que devemos nós, pensar ou não a cerca de coisas assim? Não sei quanto a vocês, mas eu fico muito, mas muito curioso com tudo isso (o medo continua, mas a curiosidade é maior).

Vou vivendo e vendo a cada dia que passa uma coisa mais intrigante do que a outra. As minhas experiências com o sobrenatural foram muito poucas e quase imperceptíveis pra mim. Talvez estejam me poupando (o que não é de todo ruim), talvez nada disso exista e tudo o que sabemos sobre a vida é de fato a verdade nua e crua (...nãããããoooooooo!!!), talvez eu deva abrir mais a minha mente para os parâmetros de vida que ainda não estou condicionado a sentir. Independente do que deva fazer ou não, mantenho-me atento e buscando respostas para as coisas que me deixam tão curioso e perturbado. Se ao longo de minha breve vida verei ou não soluções para minhas curiosidades, não sei, mas tentar e tentar, eu vou.

Creio que esta será minha maior postagem, afinal o assunto é longo, extenso demais para umas poucas linhas e também um único post. E se você, curioso ou curiosa, que pensam assim como eu, que nada deve ser ignorado e deixado de lado sem resposta, mande pra mim suas experiências e vivências e compartilhem comigo suas curiosidades. Não gosto de me sentir só (embora esteja) num mundo tão versátil e cheio de mistérios insolúveis. Almejo criar um grande arquivo de coisas ocultas e misteriosas, coisas inexplicáveis enfim, para futuras consultas. Aposto que isso já existe (tem muita gente muito mais curiosa que eu) e se alguém souber de endereços eletrônicos ou físicos, por favor me avisem. Vai me ajudar em muito em minhas pesquisas.

Escrever está também se tornando um grande mistério, de onde vem todas estas palavras (não é psicografia) que fervilham minha cabeça? Não paro de imaginar, de pensar, quero respostas. Enquanto não as tenho, acumulo mais e mais perguntas e infindáveis são estas. Como dizem, “o que move o mundo são as perguntas e não as respostas” acrescento a esta frase: “as respostas chocariam a humanidade e esta se extinguiria”. Não quero desvendar o universo, quero me perder em seus mistérios...

Pedro HD Delavia
Enviado por Pedro HD Delavia em 05/07/2010
Código do texto: T2360300
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