A dor da recordação
Quando trazemos à memória algo que nos causou muita dor em um evento passado, este relembrar causa-nos muito mais dor ainda, visto que ao passarmos de agente a observador sofremos pelos dois papéis: o antigo, enquanto exercíamos a ação, e o novo, ao observarmos (na reflexão efetuada) o efeito causado no momento em que a mesma ocorria.
Ao invés de fugir de meus fantasmas, escondendo-os, prefiro trazê-los à Luz, aonde me fica mais fácil mantê-los sob controle.
São José dos Campos, Janeiro de 2008
João Bosco