Antes da partida
Antes de partir para o desconhecido e obscuro mundo superior ou inferior, pois não sei ao qual serei enviado, quero deixar a certeza de que eu vou partir, mas deixarei a límpida sensação de que tudo foi completamente consumido e concretizado na mais perfeita ordem da realização do amor e que para você fui homem, amor, amigo, companheiro, parceiro e compartilhamos da felicidade, na paz, na união, na pureza do viver honestamente e acreditar na construção e parceirismo complementar.
O amor na vida ostenta uma verdadeira sensação de pureza no ato constante da natureza por instantes puros nos vestes da humanidade que percorrem meu coração para ver os sujos e imundos seres que ainda perseguem minha vida meu estar por aqui em meios aos outros seres que vivem o cauterizar da alma ausente no uno quase seco do corvo destruído no meu purificante incapaz de limpar o orgulho mais profano com a maldade e a incerteza do que não conheço, ou ao menos faço parte, querendo o sangue sagrado do ser Onipotente por simples egoísmo que compõem meu ciclo vicioso de satisfação constante da carne sem escrúpulo no peito imaturo na cerca farpada de orgia que conduz meu paradoxo, desvios inadimplentes cortam os punhos das forças celestiais que parecem já não mais existirem no meu bem e mal avançar e confuso mundo. Por quaisquer que seja a estrada a ser seguida por mim, espero ter ao menos força pra arrastar-me em meios dos espinhos que corrompem meu ego que parece não resistir a tanta dor, com tudo, fica traçado o culminante e escravizante Jongar de parábolas e peregrinação que eu não sei jogar, porem não posso mais fingir que isso não existe, pois a vida está no fim e até então não acerto o que devo, todavia permaneço aos prantos do meu egoísmo por não acreditar na vinda do novo mundo do operador de milagres e da salvação da alma, por meio que fica difícil passar por mais uma etapa da solidariedade Cristã. Encerrando assim meu raciocínio digo que em toda minha a vida passo a imensa sensação de que o viver acaba ao partir. Ou seja, na morte!
Hilton Fernandes de Lira
Em: 30 de novembro 2009