Na era do fogo
Susto, talvez, medo, talvez tudo
Um grito, suavizado pela força do vento
Ecoa ao mais longínquo lugar
Feito música, feito brado
Sutil, por sobre a grama verde
Por sobre as árvores
Um grito apenas, uma dor
Um passado, um presente
Uma tentativa de resgate
Um murmúrio que invade
Um tempo findo, um recomeço
Um momento, um retrocesso
Um avanço, um esquecimento
Um grito na escuridão, no céu escuro
A fumaça de um cigarro, espessa
Que se enxerga na penumbra
Subindo alto, esvaindo-se calma
Um grito ficara, traduzindo o medo
Enquanto o susto dissipara
Assim como a fumaça
Tirando a mordaça
Da Face, do rosto,
Transpassa o tempo, ecoa no ar
Leve aos céus, apenas o mais puro
E leve dos conhecimentos
Aprendizados, aperfeiçoados pela ação dos tempos
Da era antiga, à era moderna
Do pós guerra, a paz implantada
Do tempo ido, da era chegada