EU SOU
Eu sou
Eu sou... (83)
Eu sou, a cala noturna,...
Raivado a lua em inquietudes,
Pouco serei do amanhã...
Holocausto em que poucos sorririam.
Eu sou... (84)
Eu sou, o servo pacato que,
Mas, busco o par de chão á morrer,
Promessa de luta certeza eu sei...
Ganharei por força e não a desilusão.
Eu sou... (85)
Eu sou, machado mais não a torra,
Preservo á poeira da madeira, há poesias...
Não corro da fé e nem do pedestal,
Mas, me alinho no dia de são Miguel.
Eu sou... (86)
Eu sou, a voz do esquecimento,
A linguagem do céu silencia-me.
Brilham na calma da escuridão, pingos.
Que? Liberdade do meio dia, escolho á plenitude.