ROUPAS E BLÁ-BLÁ-BLÁ

Passou um filme assim...

a moda passa, nem tem valor, mostrar-se superior no traje...

nem arriscar o fervor de um pesadelo qualquer...

porque roupas pouco valem quando se rasgam...

quando se sujam com sangue...

Então, sorria com seu jeans e sua camisa polo...

sua minissaia é linda?

jeans ou de outra marca?

que nada! roupas que cheiram bem com perfumes apreciados...

a fragrância da rosa no seus tecidos interiores...

Componha sim, componha uma nova melodia,

uma que não fale que o "Diabo" veste prada... Nem é bom citar o anjo aqui... mas era o nome do filme...

use seu ardor no entusiasmo de chuvas que castigam o horizonte...

se roer as unhas, lembre da preocupação que tenho...iaiaiaiaiaiaaiaiai

o medo foge como o leão, a tempestade fala pelos enlutados...

Coitados dos terroristas que não podem fazer chuva nenhuma...

se pudessem armavam suas bombas atômicas!!!!

Não ria se o coração quer chorar!

Não lastime a mão que jurará pela abelha,

que pica forte e dolorida,

mas que morre pouco depois pois seu veneno tira a si mesma...

mata ela mesma, sendo laranja e preta sua cor...

ou o marimbondo roxo que vive só mais um pouco,

depois desfalece na escuridão...

nada escapa do fogo do abismo...

o Diabo veste prada...

não use roupas fortes, a moda te pega,

ela faz todos se juntarem em festa,

para um terremoto cair sobre um prédio em perigo...

tirem as crianças, por favor...

olhe dentro das chamas do meu olhar...

o leopardo que grita na noite...

anda de mãos dadas com os sonhos...

cuidado com o futuro,

tenebroso?

não posso te dizer,

mas posso te dizer uma coisa:

Blá-blá...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 06/04/2010
Reeditado em 26/10/2013
Código do texto: T2180838
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.