Pensamento maluquinho

Hoje, os dedos que escrevem este texto vieram com o cheiro da ousadia, pontadas de sentimento e pensamento orquestraram o imaginar do homem poeta, que tenta fazer de seus traços, detalhes na imaginação do leitor. Basta apenas uma rajada de sentimento por baixo da narina deste simples homem, para vislumbrar a percepção ou deixar a boca cheia d’água com simples detalhes faiscados nas lembranças de poucos dias passados, e sensibilizados na face da criatividade.

A troca de sintonia e a forma de dialogar fazem o corpo transpirar sensações em lugares inusitados, na mente, no olhar, na boca, na vontade. Pura realidade em pleno destino frente à corrida na velocidade da luz, uma busca pela época de criança, na infância, muitas descobertas em meio a tempos de abafados rótulos. A sociedade retrata vontades da verdade através da face da mentira, ilustração real para uma conduta distorcida no ceio da “sociedade”, se é que podemos chamar assim, agrupamentos de pessoas que se dizem puritanos no olhar alheio e desordeiras por trás das cortinas.

Enfim, pensamentos foram e pensamentos vieram, falas do passado se misturaram com necessidades do presente, fomes do agora emaranhado com farturas de antes, com cheiro do amanhã na degustação que pormenorizado em lugares íntimos pode ficar a espera de uma oportunidade. Saudade sempre vai ter gosto de lágrimas, fomentos de singularidades sempre vão ser aludidos na circunferência da sensação.

Trocas de algemas, fomes de esperanças, águas bebidas de todas as formas, comidas degustadas com todos os temperos. O que resta para apimentar o salutar desejo da boca molhada? A degustação pode vir no futuro próximo, ou não muito próximo, por sua vez, no leito da vontade, meras realidades se juntam a procura de respostas e sombras para acalmar dúvidas e desilusões dos movimentos efêmeros do agora, do antes e do depois. A descoberta é sempre uma vereda da ponte entre o gosto e a saliva decorada na ponta da língua a espera do degustar esperado, simples assim dois desejos se cruzam e se devoram com todos os temperos que a natureza nos proporciona.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 03/04/2010
Código do texto: T2175149
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