REALMENTE SOMOS IGUAIS.
Não é possível saber o que as pessoas pensam,
Nem fácil calcular, a alegria e o sofrimento alheio,
Ando nas ruas,
E vejo nos rostos, vários semblantes,
Mas, jamais alguém poderá saber,
Sobre o íntimo da tristeza,
E o mistério do coração,
É fácil destruir, como ser destruído,
Mais fácil ainda, dizer o que não sinto,
Quando sinto o que não digo,
Deus deu ao homem o poder do silêncio,
E a possibilidade de amar,
Mas, jamais será possível, descrever sobre alguém,
Posso dizer que gosto, não gostando,
Que quero, não querendo,
Porque, jamais alguém saberá, se realmente gosto ou quero,
Não há estudo, que possa ler o que se passa,
Dentro de cada um,
Porque, ninguém jamais será descoberto,
Sobre seu Bem e seu Mal,
E nas travessias da vida,
Amadurecemos e morremos sem saber quem somos,
Todos os dias, são iguais,
Para o homem do ouro,
E para o homem da calçada,
Acho que não há dinheiro que mude os segredos do coração,
Assim como também, não há pobreza,
Que diferencie o homem de outro homem,
Na verdade somos todos iguais,
Filhos de mães diferentes,
Mas, iguais em toda sua gestação,
É óbvio, que alguns, nascem com o brilho das estrelas,
Já outros com o fosco da escuridão e da miséria,
Mas, no fundo, no fundo...
SOMOS TODOS IGUAIS!