Papel, caneta e ódio.

Papel, caneta e ódio, a junção perfeita para uma boa escrita!

Eu já desisti de falar de amor, amar faz doer. É mais fácil falar da dor que já se faz por si só.

Antes o ódio do que o amor, claro!

O amor não muda, acaba, já o ódio não, é eterno, feridas sempre serão feridas, mesmo cicatrizadas. Quanto mais profunda mais dolorosa. É natural, até normal, de praxe, pra mim já se tornou um vicio, estou cheia delas, logo, ás exploro cada vez mais, para poder sentir até onde vai a dor, até onde consigo suportar.

Papel, caneta e ódio.

O papel é o meu melhor método cicatrizante, todas elas estão nele, nos meus textos minhas dores, revoltas e fugas.

Os amores já se foram, quando se tem de sobra o ódio, até consolo por vez ele traz, depois de um tempo, mas traz.

Certo dia me perguntaram como fazer para esquecer alguém; oras é simples, você tem q deixar de querer esquecer, por que quanto mais se tenta mais se pensa, logo, se torna impossível. Então deixe de querer esquecer, e pare de lembrar.

Papel, caneta e ódio.

É assim com a dor também, você só para de senti-la quando deixar de pensar no quanto ela esta doendo, sem contar que é impossível sentir duas sensações ao mesmo tempo (FATO), então, procure algo que lhe traga picos de euforia.

Papel, caneta e ódio.

Não suba tão alto, não queira ser tão grande também. Por que quanto mais alto você tiver, quando você cai a dor vai ser maior.

Papel, caneta e ódio.

Conto de fadas não existe, quem inventou isso deve esta ardendo no inferno, não somos mais crianças, o felizes para sempre é irreal, o sempre não existe, por que a vida já começa a acabar quando nascemos.

Papel, caneta e ódio.

Pode ter certeza que quando algo está muito bom, só tende a piorar.

Por que o maior erro do ser humano é achar que esta certo.

Paula Rodrigues (Coka)
Enviado por Paula Rodrigues (Coka) em 07/12/2009
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