Passarinhando vida a fora

Sou tão ínfimo que não me vejo. Quando em sonho consigo fazê-lo, sinto-me como se fosse um pássaro de penas brancas, que não canta (não há motivo para que eu cante) e sobrevoa espaços imensos, sem rumo, origem e destino. Faço-me apenas voar. Não sou alegre nem triste: apenas bato asas sem cantar.

Autor: Jotaerre.

Jaime Rezende Mariquito
Enviado por Jaime Rezende Mariquito em 25/11/2009
Reeditado em 13/12/2009
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