Passarinhando vida a fora
Sou tão ínfimo que não me vejo. Quando em sonho consigo fazê-lo, sinto-me como se fosse um pássaro de penas brancas, que não canta (não há motivo para que eu cante) e sobrevoa espaços imensos, sem rumo, origem e destino. Faço-me apenas voar. Não sou alegre nem triste: apenas bato asas sem cantar.
Autor: Jotaerre.