Eu revido


As azeitonas pretas ao alho, o queijo de cabra curado,

o roquefort com ramas verdes e, o gelo,

são os companheiros do liquido que traz-me o alivio.

As palavras que eu não digo se acumulam por falta

de a quem dizê-las, e acabo por escreve-las.

O amor que eu sinto já não passa do meu íntimo,

porque o coração está cansado de perder.

Carrego a culpa que me é invisível. Remexo, penso,

analiso, insisto e, não vejo em mim o perigo.

Chego a pensar mais não acredito, que eu possa ser uma alma

que do corpo anda perdida.

É dose tentar encontrar em nós o que não existe,

são muitas doses ingeridas para nada encontrar,

mais eu insisto, até tirar da mente este conflito.

Ulisses Maia
Enviado por Ulisses Maia em 03/10/2009
Reeditado em 03/10/2009
Código do texto: T1846203
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