A dor do amor.
Não tem dimensão, machuca profundamente, e deixam feridas, que permanecem para sempre, se cicatrizam com uma pele super sensível, que pode se romper com o simples toque do mais suave vento, e com o passar do tempo, deixam suas marcas profundamente visíveis, a dor se torna permanente, pra vida toda, porque toda vez que nos deparamos com amor, revivemos a dor em segundos, e muitas vezes, nos recusamos a amar novamente, por que amar significa correr o risco de sofrer, e quando já temos conhecimento desse sofrimento, não queremos reviver nem em pensamento, o que é simplesmente impossível, pois a todo instante, lembramo-nos da dor, que faz nos tornar em alguns momentos insensíveis.
Para não passar, pela experiência dessa dor, acabamos sendo brutos com os sentimentos, ignorantes por puro medo, medo porque sabemos das conseqüências dessa dor. A dor do amor é insuportável, não há remédio nem cura, nem o próprio tempo cura, nem o próprio amor cura, às vezes, se dizem “nada melhor que um novo amor, para esquecer outro amor”, algo parecido, mas pura mentira se conseguiu esqueceu um amor é porque nunca amou de verdade, a dor do amor é o ar que se respira, impossível viver sem ele, impossível esquecer ele.
Daiane Garcia*eumesma
15 de janeiro de 2009