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De todas as formas é sempre bom pensar positivo , ao ver as coisas , e negar tudo , mas tudo que pareça racional. Por mais que o silêncio ainda prevaleça, não há sinal de derrota alguma , apenas de uma vitória diferente , e de uma nova visão , de compreensão da normalidade , e do cotidiano. E se dissesse que não houveram mudanças ,estaria mentindo , se dissesse que não há a paralização também estaria mentindo. Assim como certo e errado não se explica , e dois mais dois são quatro. E se vê depois de algum tempo , que o simples relacionamento com a vida e cotidiano , é um complexo e pesado cotidiano se for visto de forma negativa , e que se ele for um pouco esquecido , veremos que terá o peso leve , e a própria sensação de estar construindo. E há possibilidades nisso , pois sempre se pode ser melhor do que é , sempre se pode conseguir novas experiências. O estranho é que por mais que as vivências venham , talvez os erros são os mesmos , apenas com outra máscara , mas são sempre os mesmos que fingem que sim e que não. Quantas vezes já não fui vítima , da mesma indagação? E tenho a sensação , não sei se boa ou ruim, que isso permanecera até os últimos dias de vida , até que de todo consigo absolver os conhecimentos. É a dança , é a bailarina , que ao passo da música , consegue criar uma nova coreografia , consegue sair-se bem e aplaudida , do que poderia ser o fim. Nada é para sempre , assim como nada acaba de todo , tudo se renova o tempo todo , com todo mundo. E essa face da vida , que é mais sensata , e mais feliz. Sempre ocorrerão duas vertentes , uma sim e não , e outra não e sim , o que muda , é saber até onde se pode ir , até quando o corpo e alma agüenta. Como diria Paulo Coelho com Maria , "Há sempre a possibilidade de novas experiências , basta ver se vale a pena correr os riscos , mas se não os correr , vai ser sempre a mesma , vai ser sempre a mesma Maria".
Isso a todo tempo , até quando temos que escolher entre o doce e o salgado , entre ficar estudando ou dormindo. E é bom quando há a possibilidade de escolhas. Quando não as temos , é como a bailarina , improvisando , sobrevivendo e assim saindo mais forte e vencendo, numa bela dança. E a dança é curta de mais , é feita apenas da metade dos passos, para que de alguma outra forma tenhamos em mente que é sempre preciso aprender cada vez mais , e ter a certeza que sempre ficará algo , que de alguma forma será aproveitado depois.
Resta saber se há coragem suficiente para mudar , e sentir novas formas , e se há o mais importante , a compreensão de que tudo se vai e volta , vai e volta , vai e volta. Resta saber até que ponto há a coragem de arriscar. Só os grandiosos se arriscam, e sentem os seus sonhos. Porque sonho é mais que futuro. O sonho , é a alma.