Bela noite

Na calada da noite

Ouço sussurrares em meu ouvido

Quando percebo

Que um mero vento me enganas.

Há noite, sempre bela estará

Ao pensar que desfrutei, dos teus belos e doces beijos

Fria? A noite está, ou estava , não sei ao certo

Às vezes, pego-me à lembrar...

No dia que a – beijei

Fria? Verdade.

Frio não eram teus beijos

Muito menos teu olhar

Naquela noite, o que me aqueceu...

Não sei explicar, mais sinto-lhe dizer

Em pensamentos

Amo você.

Naquela noite

Me arrependera de não contar-lhe algo

Não contar, o que meu olhar não hesitava em esconder

Meu olhar de encontro ao teu

Despertou inveja...

Inveja? Sim, inveja

Ninguém a nos observar

As estrelas! Eram poucas

Mais o bastante para admitir a inveja do luar

Que rapidamente fez esfriar

Cada vez mais, aquela noite.

Não sabendo essa mesma lua

Que ela se re-encostara em meus braços

Para amenizar teu frio

E no aconchego dos meus braços

Encontrara a paz que necessita.

A lua inconformada

Fez com que a noite ficasse tardia

Fazendo com que, fossemos embora

E ao nascer do sol radiante, creio eu, que não provarei

Os mesmo beijos daquela noite.

Anderson Ramos Prazeres