== BOAS OU MÁS, O "HUMANISMO" MANDA QUE HAJA UMA ANÁLISE ! ==



Por SMELLO


A natureza humana não nos permite de imediato concluir a formação das pessoas.

Uma simples observação, das que violam os princípios fundamentais da vida comportam-se como más. No mundo atual, a sobrevivência do mais forte, leva-nos a cuidar primeiro de nós mesmos, sem importarmos com o prejuízo dos outros, tal conduz a nocividade, ao menosprezo do semelhante, culminando com sua destruição.

É o clássico exemplo do ladrão da fábula do bom samaritano, que rouba dos outros e esbanja o que rendeu com o resultado do subtraído, faltando-lhe volta a gatunar, num verdadeiro ciclo vicioso do abuso contra os outros. As pessoas más infringem as leis, deixando sua vítima enfraquecida, chegando, às vezes, a destruição.

A contumácia ocorre por não dar conta da maldade que comete, convencendo-se ser um ato natural.

Já os que se relacionam amorosamente com outros, tendem serem pessoas boas e, “ipso facto”, tem comportamento bom.

Fundamentada na terapia “rogeriana”, psicólogo famoso, Carlos Rogers, todas as pessoas possuem meios de auto-realização, fazendo-se saudáveis com corretas condições.

Uma pessoa envolvida em uma série de atos ilegais, de forma generalizada, procura esconder da família, especialmente da esposa, sua marginalidade, evitando com esse procedimento ser considerado de má índole. Cria, em torno de si, uma barreira protetora, valendo-se da falta de compaixão, sem a menor condição humana.

Se não podemos nos livrar do nosso eu, podemos, entretanto, encontrá-lo.

A experiência da vida nos leva a acreditar que precisamos sempre de terceiros que possam nos retratar emocionalmente, corrigindo-nos se for o caso. Inegavelmente as pessoas só podem ser consideradas boas pela convivência que mantenham com outras. O indivíduo é uma insignificante parte de um todo.

Constitui uma temeridade tratarmos aqueles que amamos diverso do tratamento dispensado aos nossos amigos.

A aproximação do nosso amor com o ser amado produz mais efeito do que expressarmos nossas emoções, sentidas nos relacionamentos, nem sempre benéficos.

Deduzimos pelas nossas expressões que cabe, rotineiramente, serena análise nas relações, íntimas ou não, com quem mantemos um amor ou singela amizade.