Pedaços

E o meu inferno começa novamente, vem consumindo meu corpo, e me levando a sensações inexplicáveis.

Os meus dedos tremem, e meus olhos choram

Garganta apertada, o medo do medo me domina

E o modo com que isso chega, me faz mal, me destrói.

Faz frio, não mais importa, turbinas estão em movimento, e minha mente dispara.

Minhas mãos se elevam atrás de solução, meus joelhos caem

E lagrimas, lagrimas, lagrimas.

Ninguém a vista, nenhum consolo, nenhum ouvido, sem abrigo, sem amigos.

Sem pés e mãos, sem poder agir.

E meu inferno continua, de labareda em labareda, a escolha sendo minha

Não querendo recolher-me, sem deixar de lado nenhum sofrimento e arrependimento.

Querendo consolo, esperando sonhos que no fim sempre se despertam

Felizmente a infelicidade só é um contrario

E quem permanece? O fim não chegou?

Quem conseguir pegue os pedaços, por que se depender de mim, não vou me remontar mais uma vez.

Paula Rodrigues (Coka)
Enviado por Paula Rodrigues (Coka) em 14/06/2009
Código do texto: T1649095
Classificação de conteúdo: seguro