Pedaços
E o meu inferno começa novamente, vem consumindo meu corpo, e me levando a sensações inexplicáveis.
Os meus dedos tremem, e meus olhos choram
Garganta apertada, o medo do medo me domina
E o modo com que isso chega, me faz mal, me destrói.
Faz frio, não mais importa, turbinas estão em movimento, e minha mente dispara.
Minhas mãos se elevam atrás de solução, meus joelhos caem
E lagrimas, lagrimas, lagrimas.
Ninguém a vista, nenhum consolo, nenhum ouvido, sem abrigo, sem amigos.
Sem pés e mãos, sem poder agir.
E meu inferno continua, de labareda em labareda, a escolha sendo minha
Não querendo recolher-me, sem deixar de lado nenhum sofrimento e arrependimento.
Querendo consolo, esperando sonhos que no fim sempre se despertam
Felizmente a infelicidade só é um contrario
E quem permanece? O fim não chegou?
Quem conseguir pegue os pedaços, por que se depender de mim, não vou me remontar mais uma vez.