Eu sou...
Sou obra inacabada, composta de pedaços humanos imperfeitos. Alguns me têm como exemplo, seja bom ou ruim. A verdade é que não sou espelho pra ninguém. Ainda tento me encontrar dentro de mim.
Tenho meus conceitos, que não são definitivos; minha crença, que não é sem base; minha fé, que não é efêmera. Mas por vezes tropeço em meus próprios pés...ainda preciso aprender a caminhar.
Vivo intensamente minhas paixões, meus amores, minhas dores, meus fracassos. Não aprendi a ser imparcial. Geralmente tenho uma resposta para o que me for perguntado; e não tenho receio de responder...não tenho receio de estar errado e de assumir minhas responsabilidades...mas ainda preciso aprender a errar menos.
Guardo, em meu baú interior, muitos sonhos de menino, muitos segredos de quase vinte seis anos, muito espaço para o que ainda há de vir. Meu desabafo é no papel; meus escritos revelam meu interior. Mas, sinto, ainda preciso aprender a guardar meu coração.
Sou um errante “viajeiro” pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam, agora mesmo, dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje procuro ser re(di)mido. Já fui coração, já fui razão, hoje tento ser sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, o faria agora, começando pelo meu, começando por mim.