Minh’alma
Sempre choveu na minha alma, não houve se quer um dia de sol.
Nunca houve um sol de primavera, nem mesmo sol com chuva.
Sempre choveu em minh’alma.
Tufões de vento;
Tsunamis de dor;
Vendavais de amor.
Nuvens negras de maus agoros;
Neblinas de terror.
Só se é possível conhecer meu ser. Se achar em meus olhos castanho o espelho de minha’alma.