Revolta

Tem dias que penso em parar

Dia desses me atiro morro abaixo

Fazendo rolar as tramas intentas da vida.

Que sacanagem o que eles fazem com o povo.

Não suporto mais ver esses canalhas posando de boa gente

Bando de filhos da puta

Sabem que fazem tudo errado

E ainda assim se orgulham disso

Tiram o prato de lentilha da mão do irmão

E entregam ao pai para ganhar galardão

E a sociedade aceita esses covardes.

Imbecis!

Não, imbecil sou eu

Que vejo e sou obrigada a engolir a seco essa merda

Que desce arranhando a garganta

Fazendo os quem tem um pouquinho de vergonha na cara

Chegar ao vomito.

Bando de filhos da puta

Fazem-se passar por boa gente

Sorrisos roupas caras

Grifes carros importados

Nojentos com seus sorrisos sarcásticos.

Rede de imbecis.

Não, imbecil sou eu

Que estou aqui calada

Escrevendo essa merda querendo ser poeta

Nessa terra de ninguém

Onde somente quem sabe mentir

Vence.