"Ecos de um Passado"
Soaroir 20/2/09
Que a minha memória me permita fielmente
Retratar sem o vírus da tristeza a mudança
Do tempo do jenipapo, da pitanga e do cajá
Escorrendo pelos cantos de minha boca
E limpados nas pontas de tantas mangas,
Até a nutrição listada em plásticos e caixas,
Comerciais e em tantas outras latas e tampas.
Não me traiam ainda lembranças minhas,
Tampouco me confundam nesta hora mergulhada
Na rotina de um tempo sem ponteiros
Cujos segundos pesam mais que uma vida
Inteira espreguiçada em água pura
Quando ser infanta
ingênua era a ventura.
...to be continued...