Só pra lembrar
Não mato, e jamais pretendo tocar em um corpo sem vida, parece que estaria me poluindo, me sujando de uma carne podre. O homem já morto poderia até sem um bom homem, mas que se dane, não deixa de ser um humano, algo (ou alguém) que já teve vida, com certeza erros também.
Cada dia que passa o meu ódio prevalece, a fúria toma o meu peito, e desprezo por esse ser que por vezes é divino, mas muitas vezes desprezam sua “divindade”.
Cada um mais pobre de espírito que o outro, e não ligam para o que existe ao redor. Isso que me aflige, e indigna e me deixa sem palavras.
Eu não sou ”A Sra. certa”, e nem a dona da razão, tenho meus erros, e não os escondo. Talvez me arrependa, também não foi nada prejudicial a ninguém a não ser a mim mesma, então o que os meus erros têm a ver com a vida das pessoas?
Hoje todos se preocupam tanto com a vida alheia que se esquecem da própria, assim construindo uma cadeia, onde eu cuido da sua vida, e “fulano” vida da minha, e assim vai indo, chega o dia que ninguém mais vive para si, acaba-se vivendo para os outros, que por vezes não se auto-conhecendo.
E com isso a podridão do mundo aumenta mais.
Quando me acho estranha nesse mundo, por hora me confundo, escrevo de tudo, leio e releio livros, e vejo que az vezes isso pouco importa. Por mais que eu só pense na minha vida, será que um dia vai ter alguém por quem vou ter que ajudar a viver?
Me confundo com minha próprias palavras e choro com meus próprio textos, sejam bons ou ruins. Por um tempo procurei viver só, consegui muito pouco com isso, apenas a base o auto-conhecimento.
Mas também vejo, que o tempo em que estou rodeada por muitas pessoas, mais da metade me odeiam, e o melhor disso é que não e importo mais.
É sempre bom ter pessoas que gostam de você, isso já percebi. Mas como diz minha mãe: isso não é essencial.
Minha mãe, ah a pessoa que mais me deu conselhos, acho que se eu estivesse seguido á todos não teria passado por metade dos apuros que passei. Aquele que falar que discordar da mãe é certo, levaria um tapa na cara.
Olha que tenho só dezessete anos, a idade da rebeldia como dizem por ai, mas de uns tempos pra cá vi que os conselhos da minha mãe são os melhores, e graças a eles eu consigo seguir em frente.
E assim, como ódio do ser humano, sozinha e acompanhada, seguindo os conselhos da minha mãe, vou seguindo. Pro caminhos às vezes engraçados ou tenebrosos, mas vou seguindo.
Levo minha fé comigo onde vou, pois só assim, eu sei que poderei seguir em frente. Minha confiança em Deus hoje é a minha absoluta certeza de conforto e abrigo.